Seja para compra ou locação, os preços subiram em comparação com o mês de julho.
O Imovelweb, portal imobiliário, divulga seu relatório mensal de preços de agosto em São Paulo. De acordo com o levantamento, o valor médio para a compra de imóveis na capital paulista ficou em R$ 9.890 por m², 0,8% acima do mês anterior.
Em 2022, acumulou-se uma alta de 3,4%, abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 1.6 p.p. As novas unidades e aquelas em construção são as que registraram um maior incremento em 2022: +9,2% e +4,8% respectivamente.
Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
Para quem está pensando em adquirir um imóvel, um apartamento típico em São Paulo de dois quartos com 65 m² e uma vaga tem valor médio de R$ 623 mil. Já um apartamento de três quartos tem um preço médio de R$ 967 mil.
Na análise por bairros, Pinheiros é o bairro mais caro para comprar uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.961 por m². Cidade Tiradentes ficou em agosto como o mais barato, com um preço médio de R$ 2.762 por m².
Aluguel na capital paulista
Segundo o relatório de agosto, o preço médio do aluguel ficou em R$ 3.463 para os apartamentos de 65 m² e dois quartos, subindo 1,6% em relação ao mês anterior. Em 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 6,3%, acima da inflação (5,0%), mas abaixo do ajuste do IGP-M (7,6%).
Na análise por região, Zona Oeste é a mais cara para morar de aluguel, com um valor médio mensal de R$ 3.942. Já a Zona Leste é a mais econômica, custando R$ 1.890 por mês.
Rentabilidade
O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel.
O relatório de agosto apontou um índice de 5,59% bruto anual, o que significa que são necessários 17,9 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 3,2% a menos que um ano atrás.
As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual.