Retomar as aulas presenciais é imprescindível para a escola particular, de acordo com o Colégio Wellington, instituição privada localizada na Freguesia do Ó, em São Paulo. Segundo a direção da escola, cerca de R$ 200 mil reais já foram investidos para garantir uma retomada com segurança para professores, alunos e funcionários da escola.
Para a mantenedora do colégio, Maria Salete Folster, as adaptações estão acontecendo desde abril. “Considerando a manutenção dos empregos e salários de todos os colaboradores, sem demissões, com a poio de uma equipe externa, abrimos salas de aulas de forma que cada duas salas se transformassem em uma, garantindo uma conexão para promovermos o distanciamento necessário.”, explica.
Além disso, assim que as aulas forem retomadas, haverá escala nas entradas, intervalos e saídas dos alunos a cada 10 minutos, impedindo assim, que grupos se encontrem nas áreas comuns. “Também precisaremos da colaboração e compreensão das famílias, cumprindo os horários destinados a cada grupo e nas filas respeitando as marcações no piso”, ressalta Maria Salete.
Utilizar revezamento, considerando um dia sim e outro não, na visão da escola, seria muito difícil para a logística dos pais, considerando ainda a necessidade que teriam de acompanhar o desenvolvimento dos filhos com ensino presencial e online.
Por isso, segundo Maria Salete, o atual espaço físico permite distanciamento e, dessa maneira, a retomada das aulas será iniciada a cada semana com um segmento. Na prática, o ensino médio será o primeiro a retornar e a educação infantil a última.
“Em setembro pretendemos trazer de volta os educadores para sincronia com todas as mudanças para trabalharem com os adjuntos. Assim, estaremos bem preparados para recebermos nossos alunos e familiares”, garante a diretora que, afirma que os R$ 200 mil investidos não foram repassados aos pais e famílias dos alunos.
Medidas de segurança adotadas:
Para que a retomada aconteça de maneira segura, Maria Salete destaca que as seguintes medidas foram adotadas:
- Cabine de desinfecção geral incluindo mochilas com produto atóxico aprovado pela ANVISA
- Aferição de temperatura de alunos, professores e colaboradores
- Divisórias de acrílico nas mesas de refeições do restaurante e lanchonetes, máscaras para todos – incluindo os alunos
- Shild para professores, além da estrutura híbrida com sincronia escola e casa
- Novas estruturas de salas de aula, garantindo o distanciamento entre os alunos
- Novos horários de entrada, intervalos e saída dos alunos de forma escalonada
- As quadras foram demarcadas com os locais onde os alunos ficarão durante as aulas e os educadores orientados para que as trocas de lugar sejam feitas mediante comandos claros, sem aglomeração e trombadas.
- Aulas específicas, como Yoga, cada aluno terá seu próprio material de uso pessoal, etc.
Para Maria Salete, a pandemia mostrou muito claramente a importância da escola como base da pirâmide do conhecimento, que pode sim vir por meio da internet, mas não substitui o aconchego que crianças adolescentes precisam para desabrochar, criar vínculos amar e ser amado enquanto indivíduo.