Com o cenário da pandemia de Covid-19, escolas e instituições educacionais tiveram como desafio a criação de planos de contingência não só para lidar com a prevenção da doença como para gerir os impactos da suspensão das aulas presenciais.
Diante desse contexto, o Itaú Social lança a Ação Voluntária Global -Mobilização pelo Direito à Educação junto aos colaboradores do conglomerado Itaú Unibanco e da sociedade, com o objetivo de contribuir com estratégias para redução do abandono escolar. Participarão as unidades do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, além dos escritórios de Lisboa e Londres.
Os comitês de voluntariado Mobiliza Itaú buscarão ouvir as necessidades das escolas e organizações da sociedade civil nas suas respectivas regiões, e assim, planejar ações que podem ser tanto estruturais (consertos de equipamentos, pequenas reformas e adequações, por exemplo) ou para a manutenção do vínculo família-escola, por meio de acompanhamento de busca ativa.
A iniciativa integra a Ação Voluntária Global, realizada anualmente, envolvendo colaboradores, familiares e convidados de colaboradores do Itaú Unibanco no Brasil e no exterior. Nesta edição, as urgências agravadas pela pandemia justificam a formação dessa frente para a garantia da educação, reforçando que o ano não está perdido e que o vínculo com a escola, mais do que nunca, é necessário para garantir a aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens.
“Neste ano em que o ensino sofreu grande impacto com o distanciamento social imposto pela pandemia, temos o compromisso de alcançar os estudantes, fortalecendo ainda mais a importância da educação não só no desenvolvimento de um país, mas também na formação de cada indivíduo”, ressalta a gerente de Fomento do Itaú Social, Camila Feldberg.
Pesquisa realizada pelo Datafolha – encomendada pelo Itaú Social, Fundação Lemann, e Imaginable Futures – mostrou os obstáculos da educação na pandemia, como o aumento da desmotivação dos estudantes, que subiu de 46% em maio para 54% em setembro, e as dificuldades de estabelecer uma rotina de aprendizagem em casa, que passou de 58% em maio para 65% em setembro.
“Sabemos que a situação de vulnerabilidade socioeconômica das famílias e as inúmeras privações encontradas para manter os estudos em casa desmotivaram uma parcela significativa de alunos. Por isso, sentimos a necessidade de unir esforços para apoio às escolas e organizações da sociedade civil na travessia deste percurso, visando contribuir com estratégias para diminuição dos índices de abandono escolar”, complementa Camila.