novembro 22, 2024 7:01 AM

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Conheça o ‘’No Bones’’ restaurante que inaugurou o primeiro Açougue Vegano em Perdizes

De acordo com pesquisa do IBOPE, o número de vegetarianos no Brasil  quase dobrou em 6 anos e chegando a 29 milhões de pessoas. Entre eles,  podemos encontrar a Marcella Izzo, que inaugurou no final de 2016 o primeiro Açougue Vegano chamado No Bones – The Vegan Butcher Shop, e  hoje lidera a revolução vegana de carnes vegetais no Brasil.

A Ceo Marcella, cursou arquitetura e se formou em design de interiores, onde  trabalhou até 2015. “Sempre trabalhei com criação, a arquitetura e design demanda muito de inovação e projetos diferenciados para se diferenciar no mercado”, porém me sentia muitas vezes presa em uma sala de escritório, e vi que não era aquilo que queria pra seguir na minha vida”.

A idéia também surgiu de um déficit no mercado. As poucas opções que tinham no mercado eram de soja. Pesquisando referências fora do Brasil,  Marcella em 8 meses criou o cardápio de congelados do No Bones.

Atualmente o açougue vegano já possui uma linha com mais de 20 itens  de fabricação própria que são distribuídos em mercados, empórios e restaurantes em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul,Goiânia, Brasília, Rio Grande do Sul além das franquias em Niterói / RJ e Taubaté / SP.

Entre os produtos, podemos encontrar 6 opções de hambúrguer, salsichas, linguiças, nuggets, coxinhas, além dos cortes especiais como a picanha vegetal, Costelinha com Barbecue, Carré de quinoa &  shimeji, caveman meat (corte lúdico que imita o visual da carne do homem das cavernas), carne de jaca temperada e o recente lançamento “Smoked Steak by Jack”, que são bifes artesanais defumados com lascas importadas feitas de barris de Jack Daniels.

O diferencial do açougue está na criação. os “Fake Meats”, como ela  chama, são bastantes conhecidos no mercado europeu, australiano e americano, porém encontra-se ainda pouca coisa no Brasil além dos  hambúrgueres. “Imitamos o visual por conta do appetite appeal das peças..

A ideia tem dado certo, cerca de 50% do público ainda consome carne, e  está em transição, diminuindo o consumo no dia a dia ou vai para experimentar algo diferente. “Graças a isso, conseguimos chamar  atenção e falar da causa animal e ambiental a milhares de pessoas”. Para se ter uma ideia, para produzir um kilo de carne bovina, gastam-se mais de 15 mil litros de água. “Aqui olhamos para os animais,  sustentabilidade e saúde”.

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