maio 2, 2024 8:27 PM

Dermatite de contato

Alergia de contato, eczema, dermatite. Os nomes podem ser diversos, mas quem convive com o problema reconhece bem quando a coceira, as lesões avermelhadas e o inchaço local surgem.   

Mais comuns do que se imagina, as alergias de pele de caráter crônico podem atingir qualquer pessoa, em qualquer fase da vida, “ou seja, mesmo que a pessoa já tenha utilizado aquele produto várias vezes, há sempre o risco de uma alergia surgir na próxima utilização”, comenta a dermatologista Carla Bortoloto, médica especializada em Dermatologia clínica e cirúrgica, tricologista, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) e da American Academy of Dermatology (AAD).

Segundo a especialista, o processo alérgico pode ser desencadeado por substâncias presentes em objetos comuns do dia a dia, como produtos de limpeza, borracha (como chinelos, luvas de uso doméstico), cosméticos, esmalte, maquiagem, bijuterias e, até mesmo, dinheiro e moedas!

“O ativo, que é o desencadeador do quadro clínico, atinge em um primeiro momento o local em que ocorreu o contato, mas pode se es palhar para outra parte do corpo, como ocorre, por exemplo, com a alergia a esmalte, que acomete também a área ao redor dos olhos, onde a pessoa costuma passar os dedos”, explica a dermatologista.

Carla Bortoloto lembra que, pelo fato de várias substâncias estarem juntas em um mesmo produto, qualquer uma – ou várias –  pode ser a causadora do processo, cada alergia deve ser investigada de forma individualizada.

“O diagnóstico é feito primeiramente pelo exame físico dermatológico. Após determinar a doença, são realizados exames complementares, como a biópsia da área atingida e ainda um teste de contato alérgico bateria padrão, que irá ajudar a identificar o ativo alergênico”, conta a especialista, (em forma de adesivos, que são aplicados sobre a pele e, ao serem retirados, o médico saberá identificar os agentes causadores).

Descoberta a substância, o tratamento consiste, principalmente, em afastar o agente causal do paciente. Também pode ser indicado o tratamento tópico e sistêmico, com a prescrição de anti-inflamatórios e antialérgicos.

“Vale ressaltar, porém, que, se esse processo não for resolvido, pode evoluir para um acometimento sistêmico, atingindo todo corpo e dificultando a interpretação médica”, destaca Carla Bortoloto.

Sobre a Dra.Carla Bortoloto

Médica especializada em Dermatologia clínica e cirúrgica, tricologista, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Clínico Cirúrgica (SBDCC) e da American Academy of Dermatology (AAD)

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