Com a pandemia da Covid-19, sair de casa só em caso de necessidade, como ir ao mercado para abastecer a despensa, por exemplo. Mas em um condomínio da Vila Andrade, na capital paulista, os moradores não precisam mais ir à rua para garantir as compras. Basta descer as escadas ou o elevador e comprar tudo o que precisa, ali, no quintal de casa.
O estabelecimento é o Mercadomínio, uma startup que nasceu em outubro de 2018 com o objetivo de levar mais comodidade aos moradores e que, neste período de isolamento social, viu a iniciativa se consolidar ainda mais: aumentou a média/mês de seu faturamento em 27%.
“Minha família atua com mercado de bairro há 50 anos e em 2017, junto a um primo, surgiu a ideia de atuar com serviço específico para condomínios, pois muitas pessoas têm dificuldades para se deslocarem, se vai de carro, tem que pagar estacionamento, então, a ideia era levar comodidade. Começamos por site, com delivery, até projetar a loja física, dentro do condomínio”, conta o economista e CEO da Mercadomínio, Giovani Grignani Pereira.
O projeto para implantação de um mercado dentro do condomínio foi aprovado em assembleia junto aos moradores, por unanimidade, e a loja foi instalada em um espaço que estava desativado e servia como depósito de objetos em desuso. A instalação não implicou em nenhuma oneração ao condomínio e todos os custos para o funcionamento são pagos pelo Mercadomínio, incluindo aluguel.
Em 190 m² de área construída, o Mercadomínio oferece 5.600 produtos, entre alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza, além de itens frescos, como pães, carne moída na hora, frutas, verduras e legumes.
A variedade faz com que os moradores encontrem no estabelecimento tudo o que precisam, sem terem que sair de casa para buscarem algo que não encontrem ali. E o melhor: com preços iguais aos dos mercados tradicionais.
Para atender aos clientes, o estabelecimento conta com oito funcionários, divididos nos turnos da manhã e tarde, sendo que um deles foi recém-contratado, diante do aumento do movimento que vem ocorrendo desde o início da pandemia.
“Ter um mercado dentro do condomínio trouxe uma grande facilidade para os moradores, que têm a opção de comprarem tudo no local onde residem, sem precisarem sair de casa, trouxe segurança e economia, pois não há necessidade de deslocamento, nem custos com combustível para irem até um supermercado, nem taxa de estacionamento para fazerem as compras”, destaca o síndico Paulo Werneck, completando que a iniciativa trouxe ainda mais valoração ao condomínio.